Igrejas são destruídas por extremistas islâmicos; cristãos vivem com medo
Uma explosão em uma capela em Bagdá no dia 1º de novembro evidenciou um dos principais problemas enfrentados pelos cristãos no Iraque, a perseguição religiosa.
Nesta explosão cerca de 40 pessoas morreram, mas não foi apenas este caso que assustou os cristãos. Lares de famílias católicas e de missionários evangélicos recebem pacotes de bombas nas portas todos os dias. As informações são do jornal inglês The Guardian.
O Guardian conta a história da iraquiana Linda Jalal. Pela segunda vez em quatro anos ela teve de empacotar suas coisas às pressas e deixar a casa em Bagdá para fugir, junto com a família, para um lugar mais seguro.
Assim como em muitos lares cristãos, uma bomba deixada por fundamentalistas explodiu na casa de Linda, destruindo tudo e deixando um recado de que eles já não são bem-vindos no país. Ela diz que vive com medo:
"Estou aterrorizada por viver aqui. Estamos sendo abatidos como cordeiros. E nós somos apenas civis e este é o nosso país"
Segundo a Fundação Iraq's Christian Endowment, quase metade da população cristã iraquiana já deixou o país. O presidente da ONG, Abdullah al-Noufali, disse que havia em 2003 1 milhão de católicos no país (de 31,2 milhões de habitantes); hoje restam apenas 500 mil, de acordo com ele.
"Está difícil encontrar um cristão que queira continuar vivendo no Iraque. O ataque à igreja foi a pior crise de nossa história. Nós vivemos juntos com outras seitas por milhares de anos no Iraque. Lutamos juntos em muitas guerras, enfrentamos todo tipo de desastre. E agora temos isso..."
Lucas Meloni | Iluminando Batista
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