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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Por que as igrejas se dividem? - Parte 1


Nos últimos anos igrejas tradicionais têm se separado ao redor do mundo. A divisão resulta em uma geração entristecida e desanimada. A obra no Reino para. Mas por que acontece esta divisão? Isto é o que o Iluminando Batista vai procurar responder a partir de hoje com esta série de mensagens chamada "Por que as Igrejas se Dividem", de autoria do pastor da IBLPN, Roberto Perini.

Os textos serão publicados sempre às terças.

(Iluminando - sejailuminando@gmail.com)

As religiões baseiam suas ortodoxias e ortodopraxia nas percepções do sagrado, desenvolvidas dentro de uma cultura. Todos nós temos uma ideia sobre o sagrado, mas convém precisá-la. Nas últimas décadas, muitos canalizaram seus esforços na dedicação do seu estudo e como resultado conseguiram um certo consenso a respeito do que significa ou da experiência humana quando falamos de sagrado.
Quando falamos de reflexão sobre o sagrado, encontramos as respostas polarizadas, de um lado Émile Durkhein, sociólogo francês, que explica o sagrado como uma projeção simbólica da identidade do clã ou do grupo tribal; representa a tradição positivista e redutora em sua análise da experiência religiosa. No outro pólo está Rodolf Otto, alemão, teólogo e historiador das religiões, que define o sagrado como um poder que se situa além do âmbito humano; e quer fazer justiça ao portador da experiência religiosa. Ambos têm em comum fazer do sagrado o fundamento da religião. Acrescentamos ao processo de reflexão Mircea Elíade através de sua corrente hermenêutica continuadora da fenomenologia e da historia das religiões.

* A busca do sagrado através do elemento sociológico

Para a escola durkheimiana a busca da origem do sagrado acontece na sociedade sem preocupação com o transcendente ou o sobrenatural. Buscam a partir das sociedades primitivas o lugar de nascimento do sagrado e da religião elementar na tentativa de encontrar o elemento constitutivo do sagrado. Tal elemento é o “maná” , que pode ser mais bem definido por sagrado: uma força “sui generis”, imaterial e impessoal que exprime a hipóstase do clã. O mistério do sagrado fica desvendado pela sociedade como um conjunto de forças que se perpetuará como produto da consciência coletiva como um conjunto de crenças. O clã suscita a sensação de poder do sagrado e o projeta para um segundo momento, o totem , que é o corpo visível do sagrado. Assim o clã é visto como a origem do sagrado e da religião.
O culto também é originado pela sociedade que cria o sagrado, fruto dos rituais e ações simbólicas. Para a escola durkheimiana, o sagrado é uma categoria fundamental da consciência coletiva que foi originada na sociedade. O fenômeno religioso é visto apenas nas suas dimensões sociais e culturais (reducionismo), o sagrado aparece como um produto da sociedade que se converte em meio para sua manutenção e prossecução. A religião é a manutenção do sagrado. (Roberto Perini - pastor da Igreja Batista Luz para as Nações)

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