Seja bem vindo!

É motivo de grande alegria tê-lo visitando este blog. Que Deus te abençoe muito e que nosso trabalho seja edificante para a sua vida. (IBLPN)

domingo, 25 de julho de 2010

Cristo é tudo, em todos - 1ª parte

Colossenses 3

12 Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência.
O cristianismo tem se tornado muito mais um sistema religioso, uma estrutura de formas exteriores de um suposto relacionamento com Deus, do que uma filosofia de vida. O cristianismo de hoje tem muito mais a ver com os padrões humanos e sustentação de um sistema de comercio da fé, do que uma vida transformada a imagem do filho de Deus.
Jesus não instituiu o cristianismo, pelo contrário toda a estrutura da religião existente em seus dias foi confrontada por suas palavras e por seus ensinos. Jesus não foi contrario aos ensinos de Deus, nem contra a Lei de Moisés, mas Ele foi contra a dogmatização dos preceitos divinos como forma de subjugar e escravizar pessoas. Ele foi contra o uso da religião como forma de tirar proveito pessoal, como uma forma de alcançar status.
Jesus condenou toda forma de religião aparente e sem sentido, condenou a religião opressora como faziam os fariseus que impunham suas doutrinas (diga-se baseada na Lei), mas eles mesmos não cumpriam. Infelizmente vivemos dias em que o cristianismo fala mais alto do que o próprio Cristo; introduzimos o cristianismo na igreja, criamos doutrinas humanas e as autenticamos com o selo do ‘espírito humano’, até mesmo expulsando os que são contrários; e os que não praticam esses preceitos.
O que quero dizer? Eu digo que temos muito cristianismo, muita religião, e poucos cristãos. Sabe cristãos, aquelas pessoas que são seguidores de Cristo, aqueles que são capazes de negarem a si mesmo, de venderem seus “bens” dar aos pobres e seguir a Cristo. Temos muito mais mensagens em nosso peito, gravado em camisetas: “Jesus te ama”, do que gravado em nosso coração, que seja capaz de agir em prol do necessitado, capaz de se compadecer com o miserável. Carregamos muito mais Jesus no peito do que no coração.
Temos muito mais um sistema de direitos e deveres, onde eu tenho o dever de cumprir a minha parte (oração, jejum, dizimo, etc.), e tenho direito de cobrar de Deus a sua parte no negócio. Eu agora posso determinar porque eu sou “filho” e tenho os meus direitos.
Nós nos esquecemos que ser cristão é fazer parte de um povo que foi transformado pelo poder do Espírito Santo, perdoado de seus pecados, que segue a Jesus e seus ensinos, e estão comprometidos com sua obra. Não por imposição nem por interesse, mas porque o conhece e o ama, e que sabe que o relacionamento com o Pai é através do amor “Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atrai. Jr 31.4”, “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna Jo 3.16”, “Deus é amor 1 Jo 4.8”. (recentemente ouvi de uma pessoa que seu relacionamento com Deus era baseado na troca, tinha uma vida de santidade em troca da vida eterna, e ainda ouvi que Deus deu Jesus por interesse, para que tivesse muitos filhos e que Deus é o maior interesseiro).
Perdoem-me, mas eu não consigo conceber um evangelho baseado na troca, em que eu alcanço as bênçãos pelos meus próprios méritos e por aquilo que eu faço. Essas coisas faziam parte da velha aliança, assim era a Lei, mas não é assim na nova aliança. Porque se eu entender que tudo o que eu sou abençoado pelos meus bons atos e porque sou “bom”, eu não tenho como explicar porque um estuprador ou assassino pode ser abençoado com saúde e viver muitos anos, e um pai de família, honesto e cumpridor de seus deveres seja acometido por um câncer terminal.

Pr. Roberto Perini em 25/07/2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente a sua visita ao nosso blog. Deus te abençoe!

IBLPN