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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Um amor à prova de fogo

Após inúmeras separações e uma em definitivo, judicialmente, Luci Rodrigues relata em gratidão como Deus restaurara seu casamento.

Eles se conheceram em 1981. O amigo do seu hoje esposo foi quem a apresentou a ele. Ele já era cristão convicto e membro ativo na igreja onde congregava. Ela, porém, não havia passado pela experiência de um novo nascimento em Cristo. Até que após o fim de um relacionamento, muito chateada, pra baixo, foi convidada pelo amigo em comum para ir à igreja. Foi quando ela se converteu. Tinha 20 anos. Nasceria daí mais que uma bela e saudável amizade, mas um amor que passaria por duras provas até e após o casamento, que mais tarde seria restaurado após seis separações com ambos fora de casa. A separação formal, em definitivo, no papel, foi só também questão de tempo. E foi também durante esse tempo, após muitas idas e vindas e ambos, que Deus interviria. Aliás, em tudo houve uma razão de ser, pois Ele mesmo permitira que ambos passassem pelo que passaram para serem forjados em seu mútuo e eterno amor. Hoje curada e restaurada (assim como ele), Luci Rodrigues Gonçalves Dias, casada com Ruy Gonçalves Dias há 24 anos, fala de toda sua trajetória, de quando o conheceu até a restauração final de seu casamento. Mais que um simples relato, seu testemunho é a prova de que o amor tudo crê, tudo espera, tudo suporta, como diria o apóstolo Paulo em sua carta magna acerca do amor, em 1 Coríntios 13. Eis então o relato de Luci Rodrigues.

“Começamos a namorar em 1982. Quando nos conhecemos, eu tinha 21 anos. Nos casamos em 1985. Eu tinha 24 anos e ele, 25. Nós vivemos muito bem os cinco primeiros anos de casamento. Estávamos montando a casa. Foi quando os meninos nasceram. A Érika, em 1987, e o Rúben, em 1989, um ano e meio depois. Nos primeiros cinco anos de casamento, eu estava muito firme no Senhor e nos casamos com o firme propósito de sermos fiéis e obedientes a Ele, servindo-o, com nossa família, em integridade. Isso é o que nós queríamos. Mas o diabo tinha planos contra nós a partir de uma situação mal resolvida minha com um antigo namorado, pois me encontrava insatisfeita [...] E minha insatisfação vinha muito de eu ficar comparando os dois, o Ruy e esse rapaz, a ponto de eu ficar com saudades ‘do Egito’, do homem que era ‘interessante’ e tudo mais. Eu sentia às vezes saudades e me lembrava. Por causa disso, não havia aquele brilho em nosso casamento. Aí que eu vejo a atuação do inimigo. Por conta disso, passamos, eu e o Ruy, por muitas crises no casamento [...]

“A primeira vez que eu propus que nós – eu e o Ruy – nos separássemos, foi numa crise dessas em que eu me encontrava insatisfeita. Eu propus a separação, mas não com esse objetivo de ficar com esse antigo namorado. Eu falei que estava infeliz. Eu queria que nosso relacionamento tivesse mais intensidade. Começamos a ter muitos altos e baixos também na nossa vida espiritual. A gente foi esfriando. E quando você se afasta do Senhor, você abre brechas e o inimigo lhe rouba não só a família, mas também a paz, a auto-estima, a profissão [...] Tudo... A última separação foi em 2007, mas só nos divorciamos em fevereiro de 2008 [...]”

O caminho rumo à restauração

“Nós já estávamos a um ano separados. Eu passei por um deserto terrível. Eu comecei a entrar em um processo depressivo. Comecei a ficar mal demais, inclusive no trabalho. Perdi os empregos que tinha. Fiquei dois anos desempregada... Até que o Senhor me alcançou com sua graça e seu eterno amor e me abençoou de uma forma maravilhosa apesar de tudo que vivi e fiz. O Senhor foi restaurando também o meu relacionamento com Ele. Comecei a ir à igreja com mais frequência e a frequentar a célula. Passei a ter um acompanhamento mais de perto. Foi quando, alguns anos mais tarde, após já termos passado pelos cursos ‘Casados Para Sempre’ e ‘Veredas Antigas’, me foi sugerido que eu fizesse o Moriá, um encontro de cura interior e restauração emocional e espiritual do Ministério Restaurando Vidas da Lagoinha, liderado pela pastora Ezenete Rodrigues. Tudo foi revelado. Ficou muito claro o que acontecia. Exatamente no dia 2 de novembro de 2008 vim embora, totalmente renovada. Depois que voltei de lá, reuni todos da família no quarto e pedi perdão para eles. Todos eles disseram que não havia o que perdoar. Isso foi possível porque Deus sempre nos preservou com o perdão espontâneo, já que houve o amor genuíno. Comecei a servir ao Senhor com alegria. Ele restaurou o meu trabalho. O Senhor também falou claramente no meu coração quando estive em Moriá: ‘Eu vou restaurar o casamento de vocês, mas vocês terão que voltar ao início. Vão ter a fase do namoro em santidade, e vocês só vão voltar a se relacionar como marido e mulher após o casamento. É preciso corrigir tudo’. Nós ficamos assim por cinco meses, de novembro de 2008 a março de 2009. Passeávamos juntos, comíamos pizza, víamos filmes, mas só namoro santo mesmo! Mais santo do que quando a gente começou a namorar pela primeira vez.

“Fizemos tudo bonitinho. Chegou o dia de marcarmos o casamento no cartório. A Érika e o Rúben, nossos filhos, foram nossas testemunhas. Fizemos o casamento no cartório no dia 4 de março de 2009 e no mesmo dia, o meu cunhado, o pastor Eduardo dos Santos, que hoje é pastor da Igreja Batista Menorah em Sete Lagoas (antes, Núcleo da Lagoinha em Sete Lagoas/MG) fez a renovação dos votos. Foi lindo. O Senhor realmente restaurou e renovou o nosso casamento a partir dos princípios da Palavra. O diabo não conseguiu derrubar nossa cas , pois ela estava firmada sobre a Rocha, que é Jesus. O Senhor também sempre nos reservou o afeto e o companheirismo. Sempre nos preservou. Isso nunca acabou. Por isso eu digo: o elo se preservou. O Senhor trouxe uma palavra para nós. Cremos nessa palavra, que é o ministério. Esperamos pelo momento certo”.

A maior lição e o recado final

“Para ser quebrantado é preciso haver arrependimento. Você tem que tomar uma decisão de se consertar. Deus está disposto a lhe estender as mãos, mas você tem que estar disposto a dar o braço, a clamar pela misericórdia de Deus. A família é a menina dos olhos de Deus. Deus preserva os relacionamentos que devem estar sendo colocados diante do altar do Senhor. Peça ao Senhor, achegue-se a Ele. Que você se espelhe na Palavra de Deus e submeta-se à vontade do Senhor. Seja submisso também à sua Palavra, porque o Senhor vai lhe abençoar. O Senhor restaurou o meu casamento e pode restaurar o seu. Simplesmente não ande pelos seus próprios pés. Não dê ouvidos a vozes enganadoras, mas à Verdade. A Verdade é Jesus. Ele é o Caminho. Não existe outro. É a única vida que vale a pena. O Senhor tem sido o centro da nossa vida e da nossa casa. E a nossa casa tem sido uma casa de oração. Sabemos que esse lugar é onde Deus está. Posso dizer que nós estamos hoje como Deus queria desde o início: juntos”.

Por Marcelo Ferreira
Fonte: Jornal Atos Hoje (Igreja Batista da Lagoinha)

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